sexta-feira, 3 de junho de 2011

um-e-um-deviam-ser-sempre-um

Medo. Tenho saudades das coisas simples que fazia com o coração. Saudades de mim. Um calor no peito e um sorriso silencioso que não voltam, que não encontram forma de voltar. Sei que amo quando sou eu, quando não sou senão eu, quando nada guardo e tudo dou. Sabes, vais ficar espalhado pelas ruas, entre as capas negras, pela noite dentro. E eu vou-me encontrar contigo em todos os cantos, nas nossas recordações. Em Coimbra choverá de vez em quando, eu chorarei também a saudade. E de hoje a cinco meses eu pelas ruas, eu no escuro, eu de mão dada comigo, as doze badaladas e eu a fitar uma porta e uma história só nossa, segredando 'sinto falta de nós'. Porque nós sempre. E eu aqui.

(quase parece que te foste, quando no fundo estás tão longe como dantes)