Digam boa noite aos lírios e aos tigres. Não gosto do escuro, nem do silêncio. Há coisas tão sem sentido. Dia vinte, saltei sem pára-quedas e dei por mim em Coimbra. O coração é um lugar estranho. Não sei se me agrada. Lembra-te de quem és. É feio apontar. Tempo, vai sempre dar tudo ao tempo. Tic tac, os ponteiros do relógio. As perguntas retóricas dão-me dores de cabeça. Às vezes o melhor é não pensar. Não me apetece estar sozinha. Hoje, agora. Posso apanhar o próximo comboio para nenhures? Não podes ficar acordada para sempre, Inês. Tenho os pés frios, nunca consegui adormecer com os pés frios, pergunto-me porque será. Já ia um abraço de urso. E um piano a puxar para o mudo. No escuro. Adeus medos. Farta deste labirinto. E ainda não descobrimos a solução daquela equação. Se acabou, acabou. Não gosto de números se não estiverem por extenso. E não gosto de alguma letras quando maiúsculas. Já te disse que sou forte? Não? Mas sou. Déjà vu. Muita coisa muda e irá mudar. Não me perguntes amanhãs, não os conheço. Boa noite.
segunda-feira, 14 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
o porquê,
Há já algum tempo que não faço sentido, que não sei muito bem o que ando pr'aqui a fazer. O amor é uma coisinha estranha que toda a gente procura mas ninguém sabe bem o que é. A meu ver, assemelha-se um pouco com andar à caça de gambuzinos. E isto fruto de umas convenções quaisquer, criadas por sabe-se lá quem que achou que precisávamos de um propósito maior. Amar? Amem os tolos (e que tola sou eu). E tudo isto passa para segundo plano quando, à noitinha, temos dois ou três camaradas e uma guitarra de ilusões, num chão de pedra fria.
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