quinta-feira, 19 de maio de 2011

foge foge,

Sou pequenina e gosto de Coimbra. Nove mil é o número que se foi acumulando e eu tenho um pai que paga para poder trabalhar. A mãe anda a deixar de fumar, é complicado. As mentiras entram todos os dias, como se quisesse desculpar-se por algo que não é desculpável. Uma pessoa só não é boa se não quiser. Ele não quer. Há toda uma casa sem telhado ou que só tem telhado porque alguém sua todos os dias para o segurar. E o outro passeia e vem com argumentos todos filosóficos. Não servem de nada, as conversas nunca serviram de nada. Exigia-se uma presença e a verdade é que já terias chumbado por faltas. Para mim chumbaste. Desculpa, mas já nem sei chamar-te pai.